Era
noite, a Lua brilhava sutilmente lá fora da minha janela, os carros passavam
fazendo um terrível barulho, cachorros latiam, vizinhos conversavam na rua, mas
eu só conseguia prestar atenção em apenas uma coisa, o jeito que você cantava.
Sua voz era calma e me deixava maluca, na coxa você “batucava” o ritmo
da música. O vento soprava a cortina e seu cabelo, que balançava como em uma
dança. O café deixava o cheiro do ambiente marcante.
Tudo estava tão perfeito, mas um dia você parou de cantar pra mim,
tranquei a janela para o vento não entrar e o barulho não me incomodar, o
cheiro do café não predominava mais naquele lugar, mas não se preocupe, a porta
sempre esteve destrancada pra você entrar.
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